Caracterização mineralógica e geoquímica das rochas máficas de Candua, Libolo, Angola

Autores

  • Paulo Francisco Aguiar Universidade Agostinho Neto
  • Augusto Inoc Universidade Agostinho Neto
  • Filipe Lima Universidade Agostinho Neto
  • António Olímpio Gonçalves Universidade Agostinho Neto
  • Eduardo Filemon Universidade Agostinho Neto
  • Marc Campeny Crego Museu de Ciències Naturals de Barcelona
  • Miguel Bondo Instituto Geológico de Angola (IGEO)

Palavras-chave:

Rochas máficas, Gabros, Candua, Libolo

Resumo

As rochas máficas de Candua, Libolo, são compostas por gabros, doleritos e gabros piroxénico-horneblêndicos. São rochas que mostram texturas cumuláticas com plagioclase, clinopiroxenas, anfíbolas, ortopiroxenas e biotite. Apresentam teores altos de Al2O3 (peraluminosa) (variando de 10,46% a 17,01%), teores de TiO2 de moderado a alto (de 0,53% a 1,97%), teores baixos de alcalinos (Na2O+K2O) (variando de 0,49% a 9,06%), e teores médios Fe2O3 (variando de 6,03% a 20,41%), sendo classifiadas como gabros subalcalinos toleíticos. Padrões fraccionados dos Elementos das Terras Raras (REE), grande abundância de Elementos Litófios de Grande carga iónica (LILE) e em relação aos Elementos de Terras Raras Pesados (HREE) e Nb são característicos da fusão parcial do manto depletado e fusões que passaram por cristalização fraccionada. Essas fusões parciais são enriquecidas em LREE and LILE, devido a adição de fluídos derivados da adição da placa crustal. O índice de diferenciação (D.I.) indica que essas rochas gabróicas são do estágio tardio de diferenciação de um magma basáltico

Publicado

2020-07-27

Como Citar

Francisco Aguiar, P., Inoc, A., Lima, F., Gonçalves, A. O., Filemon, E., Crego, M. C., & Bondo, M. (2020). Caracterização mineralógica e geoquímica das rochas máficas de Candua, Libolo, Angola. Revista Angolana De Geociências, 1(1), 5–19. Obtido de http://revista.cicga-uan.co.ao/index.php/RAG/article/view/1

Edição

Secção

Artigos