Construção de secções estratigráfias no litoral de Luanda - Bacia do Kwanza
Palavras-chave:
Secções Estratigrafias, Aflramentos da Fortaleza de São Miguel e da Boa Vista, Bacia Sedimentar do Kwanza, Estratigrafi do Plioceno, Extensão OffhoreResumo
A análise detalhada das Secções Estratigráfias das zonas costeiras nas margens passivas, constitui uma ferramenta ou metodologia importante na interpretação da geologia, dos dados geofísicos, para inferir e calibrar os marcadores geológicos estratigráfios nos trabalhos de prospecção de recursos minerais. Este processo resulta numa primeira fase de um levantamento que permitirá a análise dos reais registros minerais em subsuperfície (hidrocarbonetos, minerais solidos) e na engenharia geotécnica.
A interpretação das secções estratigráfias construídas nos aflramentos da Fortaleza de São Miguel (actualmente conhecido como Museu das Forças Armadas) e da Zona da Boa Vista em Luanda, foram objecto da correlação local e a sua interpretação permitiu caracterizar a complexa Formação Luanda, composta de múltiplas variações de fácies, sendo o produto de um claro paleo--ambiente entre processos costeiros e plataforma até talude. Estas séries representam o intervalo estratigráfio do Miocéno Superior-Plioceno, na Bacia do Kwanza. Estas Unidades estratigráfias são mapeáveis sismicamente na extensão maritima da zona de estudo e são cobertas pela Formação Quelo do Quartenario-Pleistocénico marcada por uma discordância basal erosiva.