Construção de secções estratigráfias no litoral de Luanda - Bacia do Kwanza

Autores

  • João Constantino Geoscientist, Energy Resarch Resouces
  • Horácio Mega Fontes Universidade Agostinho Neto
  • Simão Vunda
  • Cirilo Cauxeiro Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPTEC)

Palavras-chave:

Secções Estratigrafias, Aflramentos da Fortaleza de São Miguel e da Boa Vista, Bacia Sedimentar do Kwanza, Estratigrafi do Plioceno, Extensão Offhore

Resumo

A análise detalhada das Secções Estratigráfias das zonas costeiras nas margens passivas, constitui uma ferramenta ou metodologia importante na interpretação da geologia, dos dados geofísicos, para inferir e calibrar os marcadores geológicos estratigráfios nos trabalhos de prospecção de recursos minerais. Este processo resulta numa primeira fase de um levantamento que permitirá a análise dos reais registros minerais em subsuperfície (hidrocarbonetos, minerais solidos) e na engenharia geotécnica.
A interpretação das secções estratigráfias construídas nos aflramentos da Fortaleza de São Miguel (actualmente conhecido como Museu das Forças Armadas) e da Zona da Boa Vista em Luanda, foram objecto da correlação local e a sua interpretação permitiu caracterizar a complexa Formação Luanda, composta de múltiplas variações de fácies, sendo o produto de um claro paleo--ambiente entre processos costeiros e plataforma até talude. Estas séries representam o intervalo estratigráfio do Miocéno Superior-Plioceno, na Bacia do Kwanza. Estas Unidades estratigráfias são mapeáveis sismicamente na extensão maritima da zona de estudo e são cobertas pela Formação Quelo do Quartenario-Pleistocénico marcada por uma discordância basal erosiva.

Publicado

2020-07-27

Como Citar

Constantino, J., Mega Fontes, H., Vunda, S., & Cauxeiro, C. (2020). Construção de secções estratigráfias no litoral de Luanda - Bacia do Kwanza. Revista Angolana De Geociências, 1(1), 78–87. Obtido de http://revista.cicga-uan.co.ao/index.php/RAG/article/view/8

Edição

Secção

Artigos